quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pensamentos que me vem!!!!

Texto 1
Cansada de viver a vida sem vencer
Cansada de querer uma coisa que não se pode ter
Estou sensível, invisível e ninguém pode me ver
Estou indo muito longe só pra poder me perder
Declaro pra você que não quero mais sofrer
Estragar meu futuro só pra ti satisfazer
Prefiro o seguro e o inseguro eu prefiro esquecer
De nada adianta ter um tudo se eu só quero você.
Disfaço nossos laços e parto num horizonte qualquer
À procura da perfeição mais que perfeita do meu-bem-querer
À procura de aventuras e desventuras que ao certo posso ter
Querer é possível, faço de tudo pra ti esquecer...

[inacabado]

Em muitos momentos de tristeza pensei nessas palavras que me vieram como um sopro
e me ajudaram muito na minha recuperação. Sei que não está ótimo, mas é algo que vem naturalmente e não achei justo desprezá-las. APRECIEM E COMPLETEM SE QUISER JUNTAR SEUS MOMENTOS DE TRISTEZA E ALEGRIA.

Texto 2

VIDA BREVE

Chega de tocar nessas conversas bobas
Deixe sobrar tempo pra ficar à toa
Pra se divertir vendo comédias tolas
Onde os artistas sintam-se numa boa

Imaginando tudo o que se quer
Apressando a vida de uma vez
Se permitindo celebrar talvez
Apreciando a beleza de um homem ou mulher

Temos que curitr o nascer do sol
E aplaudir o maravilhoso pôr do sol
Sentir que o mundo conspira com você
Vou contando as horas para um novo amanhecer

Preciso mais um pouco daquela nostalgia
Lembrar de quando eu era muito garotinha
Trancinhas no cabelo, vestido de rendinha
Pra mãe eu era apenas a Garotinha, pro pai eu era a Princesinha...

Sempre devemos brincar com as palavras e foi isso que eu fiz sem medo de represálias....

Texto 3

Quero voltar pra casa
Estou perdida na estrada
Onde ouço vozes a me guiar
Eu só quero estar no meu lugar

Adormeci por um minuto
Tudo ficou escuro

Não via nada, minha respiração parou
Ofegante por um instante, mas ela parou
Minha alma flutuou e eu sosseguei então
Comecei a sonhar que estava na "Estrada da solidão"

Tentei chegar no fim, o chão se abriu pra mim
Como uma serpente, com seu veneno intorpecente,
Eu me deixei sumir, caindo profundamente num submundo diferente

Meu lar é meu lugar
Meu coração quer sossegar
Das surpresas que essa estrada da solidão pode nos dar

Tive medo de olhar, as coisas que vi por lá
Em cada canto surrupiavam minha coragem
Riam do meu medo, me encaravam como selvagens

Ivertendo os meus pensamentos sobre o mundo
Eu seguia com os pés descalços o tenebroso submundo
O ladrão quer levar minha alma, me fazer zumbi
Quero sumir daqui, quero sair daqui, eu vou tirar vocês daqui

Acordei, senti o sangue na veia
Minha roupa estava suja de areia
Senti meu coração dizer que a casa estará aberta quando eu chegar
Eu vou me transformar todos os dias para que eu sinta
Que meu lar é meu lugar...

Permita-se ser criativo e crie algo de dentro de você e assim saberá o quanto
o ser interno quer se manifestar.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

MOVA PARÁ ALFABETIZADO


O MOVA Pará surge no intuito da necessidade de se fazer frente a uma das maiores mazelas sociais que marcam a história do Brasil e, em particular deste Estado, cujos índices de analfabetismo têm persistido entre os mais elevados do país.

Foco do problema no Estado do Pará está nas regiões nordeste e no Marajó

"Com 46,1% mil analfabetos, Belém é a 12º capital brasileira com o maior número de analfabetos. É mais da metade do núnero de indivíduos nessa situação em Santarém (19,1 mil), que aparece na segunda posição do Estado.
Em seguida aparecem Marabá, Breves e Ananindeua, com 17,8 mil, 15,3 mil e 14,4 mil, respectivamente.
[...] Dados do IBGE apontam que o foco do analfabetismo paraense fica nas regiões do Marajó e do Nordeste. Em pelo menos sete municípios dessas áreas, a taxa de analfabetismo beira a metade da população. É o caso de Anajás, no Marajó, que tem 49,37% dos habitantes sem condições de entender ou escrever um simples bilhete. O número é próximo do apontado em Cachoeira do Piriá, no nordeste paraense. Com mais de 4 mil habitantes analfabetos, a taxa do município é de 47,6%. Em seguida, aparecem três municípios marajoaras:  Portel (44,1%), Afuá (43,6%) e Melgaço (41,9%). Garrafão do Norte (41,73%) e Nova Esperança do Piriá (40,2%) completam a lista dos municípios que possuem mais de 40% da população de analfabetos". (Texto extraído de documentos do MOVA PARÁ ALFABETIZADO bREVES - Pa 2010)

O INAF define quatro níveis de analfabetismo

Analfabetismo: Corresponde à condição dos que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases, ainda que uma parcela destes consiga ler números familiares (números de telefone, preços etc.).

Alfabetismo nível rudimentar: Corresponde à capacidade de localizar uma informação explícita em textos curtos e familiares (como um anúncio ou pequena carta), ler e escrever números usuais e realizar operações simples, como manusear dinheiro para o pagamento de pequenas quantias ou fazer medidas de comprimento usando a fita métrica.

Alfabetismo nível básico: As pessoas classificadas neste nivel podem ser consideradas funcionalmente alfabetizadas, pois já lêem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo que seja necessário realizar pequenas inferências, lêem números na casa dos milhões, resolvem operações e tem noção de proporcionalidade.  Mostram, no entanto, limitações quando as operações requeridas envolvem maior número de elementos, etapas e relações.

Alfabetismo nível pleno: Classificadas neste nível estão as pessoas cujas as habilidades não mais impõem restrições para comreender a interpretar textos em situações usuais: lêem textos mais longos, analisando e relacionando suas partes,  comparam e avaliam informações, distiguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses. Quanto à matemática, resolvem probemas que maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de dupla entrada, mapas e gráficos.

MOVA EM SÍNTESE

Objetivo: alfabetizar 180 mil jovens e adultos em 2009 e reduzir os indíces paraenses em 50% até 2010. Por esse processo busca-se incluir na escola segmentos da população amazônica que não tiveram acesso à escolarização básica, como jovens, adultos, pessoas com necessidades especiais, quilombolas, pescadores, indígenas, pessoas em cárceres, entre outras.

Parceiros: Sociedade civil e organizações sociais.

Investimento total: R$ 22,6 milhões, para o pagamento de bolsas dos alfabetizadores e coordenadores de turma, formação inicial e continuada, assessoramento e acompanhamento dos alfabetizadores e alunos, além de compra de material didático e merenda escolar.

Espaço educativo: Todo e qualquer espaço em que se possa desenvolver o processo de ensino-aprendizagem, tais como: centros comunitários, escolas públicas, casa de alfabetizadores, igejas, aldeias indigenas, quilombos, instituições govenramentais, etc.

Bolsistas: Os alfabetizadores inscritos na campanha recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 250,00  e os coordenadores que fazem o acompanhamento das turmas durante um processo de 8 meses são contemplados com uma bolsa mensal de R$500,00.

Pré-requisitos para funcionamento da turma:

- Coordenação: um coordenador fica responsável por 10 turmas
- Quantidade de alfabetizandos: mínimo de 15 alunos para turmas de zona rural e 20 para zona urbana.
- Escolaridade exigida: ensino médio completo para o coordenador e para o alfabetizador com turma na zona urbana. E ensino fundamental completo para o alfabetizador com turma na zona rural.

"MÉTODO" FREIRIANO [ALGUMAS CONSIDERAÇÕES]

- Pressupostos fortemente ancorados nas experiências de Freire  na alfabetização de jovens e adultos e alirceçada numa base antropológica que defende a educação como um instrumento de emancipação humana, de exercício da cidadania, de conscientização do trabalhador pela práxis educativa, por intermédio de um processo dialógico que relacione sempre o "estudado" com o "vivido".

-Para Freire, o diálogo deve começar na definição do conteúdo programático.
Dessa forma, para efeitos didáticos pode-se distinguir três momentos distintos na linha metodológica do processo de alfabetização pelo prisma freiriano:

1º passo: investigação temática (diagnosticar aquilo que o aluno já traz de sua vivência.)

2º passo: tematização (a partir das questões significativas, chega-se aos temas geradores.)

3º psso: problematização (descobrir o sentido daquele conhecimento para o aluno, momento cujo o ápice é a conscientização).

Questões significativas - temas geradores - conteúdo programático

- Alfabetização sob uma perspectiva tradicional:

Letra - sílaba - palavra - frase - texto - contexto

- Alfabetização sob a perspectiva freiiana:
Contexto - texto - frase - palavra - sílaba - letra

"A leitura do mundo antecede a leitura da palavra". (Freire)






terça-feira, 4 de maio de 2010

ATENÇÃO CONCURSEIROS TEM CONCURSO BOM NA ÁREA!

www.pciconcursos.com.br/concursos/

As vezes eu me faço entender?

A característica primordial mas não a única do ser humano e se fazer entender pelas pessoas que nos rodeiam. Em uns poucos momentos de discontração com amigos podemos sugerir várias idéias ou críticas ao que falam e será que estes foram compreendidos em suas idéias. As idéias, porém se tornam tão invsíveis quando não tomam a forma que pretendiamos. Sabemos ser nós mesmos caminhando pelas nossas idéias e nos contradizemos quando não vivemos o senso comum, este senso comum que pede que fiquemos com eles (suas idéis) e não complementam-nos, é possível quando queremos de completar a idéia do outro e não derrubá-la como teorias físicas "furadas", pois não estamos nos baseando pelas mesmas categorias de análise de vida de cientistas renomados de nossa história, mas pensamos porque vemos e vendo nós produzimos indagações e dessas indagações enxarcamos o mundo com idéias assim como a água enxarca uma sólida pedra no alto de uma cachoeira, esta vem de muito longe a percorrer um longo caminho que é retilíneo e que depois se ramifica é assim que nossos pensamentos funcionam e é neles que as pessoas podem encontar a resposta para suas indagações, mas nem sempre sairão satisfeitas com o que ouvem por terem seu pensamento sempre em uma mesma direção e em minha opinião quando escrevo este pequeno texto não poderia deixar-me entender por todos que a ele fizer sua leitura, mas quando lerem não julgue estar errado, mas completem-no para poder assim ramificar em outras tão melhores quanto a esta inicial.

sábado, 13 de março de 2010

A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NAS LEIS MAGNAS

A Constituição Brasileira sofreu muitas alterações crescentes e decrescentes na área educacional. Fazendo uma retrospectiva das várias constituições outorgadas e promulgadas chegamos ao que se constitui como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O processo inicia-se com a educação na Constituição de 1824 que teve como base a gratuidade da educação primária e a criação de escolas e universidades; também teve a educação centralizada nas mãos da Coroa com funções delegadas as Câmaras Municipais. Com o advento do Ato Adicional de 1834 as províncias passam a comandar individualmente sobre instrução o ensino gratuito dentro dos estabelecimentos promovidos para isso.
A educação na Constituição de 1891 regeu-se por estabelecer competências em vez de discutir ações educacionais, onde passa a ser promovida a educação primária e secundária pelos Estados-Membros e a criação de estabelecimentos primários.
Em 1934 a educação foi levada em consideração por motivos que moviam a sociedade educacional da época. Foi a discussão dos defensores da “Educação Nova” e os defensores de uma educação religiosa, sendo assim o Estado e a família ficam responsáveis por educar e o Estado traçaria um plano a longo prazo, criar-se-ia os conselhos estaduais de ensino.
A liberdade de cátedra foi outra conquista desta constituição deixando a liberdade de pensamento e o respeito serem concretizado na sala de aula sem medo, pelo menos em suas bases legais.
A Constituição de 1937 demonstrou tamanho retrocesso em relação à de 1934. Getúlio Vargas deu grande visibilidade ao ensino particular deixando de subsidiar o ensino público e muito do que se criou com a constituição de 34 se perdeu com o Estado Novo, centralizando muitas ações nas mãos de um Estado autoritário.
A constituição de 1946, pós Estado-Novo, restabelece a ordem democrática e restituiu a educação como direito de todos, assim como a União ficou responsável por aplicar 10% dos impostos em educação, Estados e Municípios 20% (art. 169).
Em 1967 a educação viria a servir aos interesses dos militares como um instrumento de ideologia para legitimar a “Revolução”. Em 1969 a Emenda Constitucional veio para ratificar os interesses da ditadura, substituindo a liberdade de cátedra pela “liberdade de comunicação de conhecimentos”.
A Constituição de 1988, em termos da discussão aqui travada pode ser analisada com base em seu artigo 227, citada por Vieira (2003) em seu artigo que fala da Educação Básica na Legislação Brasileira:


Art. 227- É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, crueldade e opressão.(VIEIRA, 2003, p. 99)


Acreditar em uma educação inclusiva, fazer cumprir o que se estabelece em linhas gerais pela Constituição e não entregar crianças com autismo aos cuidados de associações, ou somente aos cuidados de pais e parentes não pode se estabelecer como um caminho correto e sim como uma opção “alternativa” e ainda assim está se violando os seus direitos constituídos como pessoa que embora tenha suas limitações precisa gozar da permanência e do trabalho organizado das escolas para poder ajudá-lo nas suas potencialidades que ainda não são muitas, mas que, se considerados como potenciais que o ajudarão a avançar, nada mais justo que persistir nesta caminhada.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) elaborado pelas Nações Unidas diz o seguinte:


Artigo I. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.


Portanto, não podemos utilizar números somente para comunicar quantas crianças estão fora das escolas e sim fazer a inclusão delas e partindo do princípio de que “todo ser humano nasce livre e iguais em direitos e dignidade”, então deve-se oferecer tal condição, inclusive às crianças com autismo.

A Educação Inclusiva no Brasil e seus Aspectos Legais

Há muito ainda a ser feito para que se possa caracterizar um sistema como apto a oferecer oportunidades educacionais a todos os seus alunos, de acordo com as especificidades de cada um, sem cairmos nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão. Mas acreditamos que é vigente caminhar nessa direção. (MANTOAN, 2007 apud MENEGHETTI, 2007, p. 79)


Perceber a direção exata em que caminha a educação inclusiva brasileira é um norte que ainda está sendo construído. A inclusão é um ato de se praticar a igualdade entre as diferenças sociais, é saber praticar o respeito, construir sempre algo novo que possa ser aliado com o que as crianças deficientes já apresentam, especificamente as autistas. O princípio de uma escola inclusiva é sempre respeitar o “Novo”, para isso o auto-questionamento ajuda a ver para onde se quer levar esse trabalho e ao fim de um processo usar a auto-avaliação como instrumento aliado ao conhecimento que se construiu e do que se quer construir.
Mantoan (2007) diz que o profissional docente não se cobra quanto a sua prática pedagógica por entender que os conteúdos aprendidos por eles no passado devem ser colocados na sala de aula para uma turma com especificidades, não se cogita ir além, conhecer melhor o papel do professor frente ao “novo”.
O exercício do papel crítico na vida de docência é caracterizado como um salto para a mudança na qualidade da educação e não se utiliza como construtor de uma vida melhor no futuro, pois se insiste em querer deter um poder epistemológico em que deixa de formar um ser para destruir e reconstruí-lo como exige o modelo capitalista na sociedade atual.
Quando uma escola não abre seus portões para o “Outro” (aluno com deficiência, aluno com baixo nível sócio-econômico, criança infratora, alunos com alta repetência), essa escola não deixa entrar a oportunidade de o professor se testar, se avaliar e ver que do lado de fora da escola existem seres humanos constituintes de deveres e direitos, mais que isso, eles constituem-se como parte de uma organização social que engloba a Justiça e a Ética como a base que sustenta o desenvolvimento da sociedade civil. (MANTOAN, 2007 apud MENEGHETTI, 2007)
Atualmente, as leis que regem nossa educação, vêm colaborar na atuação do profissional docente, dando direcionamento, embora não suficiente, para a estruturação da educação inclusiva, atendendo aos direitos das crianças com necessidades educativas especiais. Assim sendo, se faz uma discussão sobre a garantia de acesso, permanência e participação integral do autista nos trabalhos pedagógicos da escola bem como a garantia da participação deste na sociedade.
Alcançando o objetivo maior na política inclusiva que é a democratização do ensino no espaço escolar, quebram-se os preconceitos que distorcem totalmente a prática de se conviver com a criança deficiente no espaço criado para o seu desenvolvimento intelectual e social.
Uma das leis que respaldam a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais é a Lei Magna (que em sua especificidade encontra-se no Cap. III do artigo 208), que trata dos objetivos a serem cumpridos nas escolas de ensino normal, bem como os incisos V e VII, os quais serão detalhados mais a frente.
Poucas décadas atrás trabalhar com crianças especiais gerava a desconfiança dos pais que tinham receio daquilo que viria a ser feito com seus filhos; o Estado não partilhava ainda da idéia de incluir essas crianças em escolas de ensino normal, por questões de respeito aos familiares de crianças comuns e por não haverem traçado ainda um perfil correto dessas crianças e de como seria uma didática correta a ser aplicada com elas; a própria Constituição ainda não supria em seus dispositivos uma lei que garantisse essa inclusão de crianças especiais ao acesso às escolas de ensino normal. Vicente Martins (2003) em seu artigo que trata do direito à educação especial diz que


A legislação, no Brasil, evolui mais do que as leis em se tratando, especialmente, de educação escolar. Para ilustrar, uma metáfora: as leis andam a passos de tartaruga e, por isso, cedo, caducam; enquanto a legislação, a saltos de canguru, permanentemente, atualizam-se no espaço e no tempo. Os conceitos de educação especial e necessidades educacionais especiais exemplificam bem a assertiva e a metáfora acima. (MARTINS, 2003). (grifos do autor)


Tudo o que se vem construindo no âmbito educacional ainda é reflexo de uma lentidão nas aprovações de leis que viessem melhorar a educação especial que veio tardiamente fazer parte das obrigações do Estado, isso só foi possível com a instituição da Carta Magna de 1988.


A Carta Magna é a lei maior de uma sociedade política, como o próprio nome nos sugere. Em 1988, a Constituição Federal, de cunho liberal, prescrevia, no seu artigo 208, inciso III, entre as atribuições do Estado, isto é, do Poder Público, o “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. (MARTINS, 2003)


Com a lei implementada houve ainda certo desvelo com o seu cumprimento, só tempos depois a lei enfocada começou a ser um direito público e subjetivo, inalienável e que teria de ser requerida por qualquer cidadão com direitos.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Até onde vai a covardia de um ser humano

Nesta semana ainda foi noticiado em um dos programas jormalísticos exibidos pela parte da manhã o escândalo ocorrido em Sidney no Canadá, onde dois jovens envolvidos na perseguição de outro jovem deficiente físico que foi até a cidade para visitar sua namorada e acaba sendo espancado no elevador dentro do terminal e sem ter como agir teve seu corpo espancado a surras e com barras de metal, algumas cenas não puderam ser exibidas pelo noticiário por serem fortes. Indignados é como fica a população num momento desses, onde um deficiente é simplesmente espancado por 2 jovens que mal conhece e sem defesa alguma teve que sofrer agressões que deixarão marcas e medo por estar vulnerável em sua cadeira de roda e não ter tido a presença de um gurda naquele instante para gritar por socorro. Em nosso país quantos cidadãos deficientes sofrem todas as manhãs, tardes e noites ao sairem de suas casas para passear ou voltando de seu trabalho são surpreendidos com esses acessos de violências inexplicáveis de jovens que teriam tudo em suas vidas não lhes faltando nada pela sua família e fazendo essas barbáries por simples vontade de acabar com o corpo de uma pessoa e com seu psicológico e se sentirem satisfeitos por voltarem as suas casas depois terem deixado pra trás pessoas espancadas e sem a minima chance de defesa.
Hoje temos nas músicas, nos livros, nas novelas, nos filmes apologias às lutas de gangues, lutas livres e até mesmo apologia de violência aos gays, deficientes físicos e mentais,idoso, pessoas gordas e negros e pouco assessoramento dos pais nas horas de inibir seus filhos que assistam a esses tipos de programas o que lhes assegurará jovens e até adultos inconsequentes em seus atos como a dos dois jovens inicialmente citados que por pura covardia invade o elevador e agridem o cadeirante e saem como se nada tivesse havido ali e logo vão ao encontro de mais vpitimas para sofrerem os mesmos maus-tratos que o outro sofreu. Se permite essas arbritariedades por não se ter mais dentro das famílias o sentimento de respeito pelo pai e mãe o que ressalta muito a falta de diálogo e planejamento com o filho para que ele saia de suas rotinas no computador, dos vídeo-games violentos, e levá-los para mais junto dos pais em atividades mais saudáveis e familiares integrando seus componentes e sensibilizando para os pontos construtores de uma família feliz.

terça-feira, 9 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Autismo e seus aspectos

O autismo se caracteriza como um transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) ocasionando dificuldades de comunicação, interação social; sócio-afetivo e que deixam a criança em um mundo isolado ao restante das outras pessoas.
A criança autista apresenta movimentos repetitivos como girar objetos, proferir as mesmas palavras em situações diversas e em todo o caso elas criam uma auto-suficiência não precisando do outro. Eugen Bleuler (1911) foi o primeiro a usar a denominação (autismo) na área da psicanálise e dai por diante houveram contribuições de outros como Leo Kanner (1943), Bruno Bettelheim (1944).
Hoje o autismo ainda cria indagações sobre sua origem, facilitando novos estudos psicanalíticos, médicos e pedagógicos onde os vários conhecimentos agrupados geram a "transdisciplinaridade" agregando os vários conhecimentos em virtude dos vários caminhos considerados complexos dentro do autismo, portanto surgem os métodos voltados para os autistas como o Montessoriano que vem trabalhar com o lado sensorial da crianças utilizando os cinco sentidos da criança para que o mesmo possa peceber os vários formatos de objetos, cores, cheiros, pesos e melhorar suas potencialidades; temos o método TEACCH (Tratamento de Autistas e Crianças com distúrbios Correlatos da Comunicação) que trabalha com o lado interaconal da criança fazendo com que ela tenha autonomia em suas ações e haja um melhoramento em comportamentos "problemáticos", este método trata da estruturação do ambiente da sla de aula com objetos e rotinas que são montadas para que o próprio autista com o auxílio do professor venha executar tarefas e conhecer objetos do dia a dia e assim possibilitar a auto-confiança da criança autista no outro; e por último o método SCERTS (Transacional para Regulação Emocional e Comunicação Social) que intervém na comunicação verbal, emocional e interação social da criança autista com sua família que se faz como personagem importante neste processo.
É necessário que tenhamos consciência de que tudo o que se propõem com a criança autista deve consistir de um bom tempo de trabalho e esperança para se conseguir resultados positivos para levá-los a uma vida normal.

Artigo

Son-Rise
http://www.autismtreatmentcenter.org/

Vídeo

AUTISMO REVERTIDO
http://www.youtube.com/watch?v=ruh5gIS7be4

segunda-feira, 1 de março de 2010

domingo, 28 de fevereiro de 2010