segunda-feira, 8 de março de 2010

Autismo e seus aspectos

O autismo se caracteriza como um transtorno invasivo do desenvolvimento (TID) ocasionando dificuldades de comunicação, interação social; sócio-afetivo e que deixam a criança em um mundo isolado ao restante das outras pessoas.
A criança autista apresenta movimentos repetitivos como girar objetos, proferir as mesmas palavras em situações diversas e em todo o caso elas criam uma auto-suficiência não precisando do outro. Eugen Bleuler (1911) foi o primeiro a usar a denominação (autismo) na área da psicanálise e dai por diante houveram contribuições de outros como Leo Kanner (1943), Bruno Bettelheim (1944).
Hoje o autismo ainda cria indagações sobre sua origem, facilitando novos estudos psicanalíticos, médicos e pedagógicos onde os vários conhecimentos agrupados geram a "transdisciplinaridade" agregando os vários conhecimentos em virtude dos vários caminhos considerados complexos dentro do autismo, portanto surgem os métodos voltados para os autistas como o Montessoriano que vem trabalhar com o lado sensorial da crianças utilizando os cinco sentidos da criança para que o mesmo possa peceber os vários formatos de objetos, cores, cheiros, pesos e melhorar suas potencialidades; temos o método TEACCH (Tratamento de Autistas e Crianças com distúrbios Correlatos da Comunicação) que trabalha com o lado interaconal da criança fazendo com que ela tenha autonomia em suas ações e haja um melhoramento em comportamentos "problemáticos", este método trata da estruturação do ambiente da sla de aula com objetos e rotinas que são montadas para que o próprio autista com o auxílio do professor venha executar tarefas e conhecer objetos do dia a dia e assim possibilitar a auto-confiança da criança autista no outro; e por último o método SCERTS (Transacional para Regulação Emocional e Comunicação Social) que intervém na comunicação verbal, emocional e interação social da criança autista com sua família que se faz como personagem importante neste processo.
É necessário que tenhamos consciência de que tudo o que se propõem com a criança autista deve consistir de um bom tempo de trabalho e esperança para se conseguir resultados positivos para levá-los a uma vida normal.

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